quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

“Filactérios de nossos dias...”

 “...Por isso, fazem seus filactérios bem largos e as franjas de suas vestes mais longas. (Mt 23:5b)

Você sabe o que são “Filactérios”??

 

Nos tempos de Jesus era muito fácil reconhecer um Fariseu de longe, pois eles usavam roupas que eram um tipo de “uniforme” com vários acessórios característicos.

Um desses acessórios chamava-se Filactério, que era uma “pequena” bolsa de couro que eles levavam atada à sua testa o na mão direita. Nessas bolsinhas eles levavam trechos escritos da Torah!

Seria o equivalente nos nossos dias de usar camisetas e acessórios que remetam à fé cristã, bíblia na mão e saião ou calça social com sapato e até no falar sempre se cumprimentam com termos como “A paz do Senhor” ou simplesmente “Paz”!

Essas coisas não são “ruins” em si. O problema é que pra muitos hoje em dia, a vida cristã se resume nisso, mas o texto onde foi inspirada a criação dos Filactérios está muito mal interpretado. Veja o texto:

 

“6 Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.

7 Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.

8 Amarre-as como um sinal nos braços e prenda-as na testa.

 (DT 6: 6-8)

 

Eles aplicaram o verso 8 de forma literal e acabaram ignorando ou suprimindo a parte anterior do texto.

 

Que possamos agir diferente e não cair nesse mesmo erro!

Que foquemos na parte realmente relevante do texto, que fala a respeito de termos a Palavra no coração e conversar, ensinar a todo tempo aos mais novos!

Nosso exemplo de vida cristã não pode se limitar ao uso de camisetas mas deve transparecer em tudo que pensamos, fazemos e dizemos! No meu entender essa é a essência do ensinamento no texto em questão!

 

Que o Senhor nos conduza e nos dê a cada dia mais entendimento para conhecer e compreender à Sua Palavra!

quarta-feira, 28 de agosto de 2024

 

ESCRAVOS?

Texto base: LC 9: 23

 

Introdução:

Afinal o que o Senhor espera de nós? Qual foi o real chamado de Jesus no tempo em que esteve conosco na Terra??

 

Entendemos?

A “Igreja” atual tem criado várias teorias e hipóteses sobre o nosso papel nessa Terra enquanto “chamados” por Cristo. Só que a maioria das vezes é simples invencionice humana tentando amenizar as ordens do Senhor e suavizar de alguma forma a pregação que recebemos do Senhor!

Vivemos dias em que temos sido “ensinados” a tratar a vida cristã e o serviço cristão de uma forma que podemos compreender que são no mínimo “diferentes” daquilo que fomos instruídos por Cristo!

Vemos seguidamente o uso do termo “voluntários”, o que não chega a ser uma mentira em si, mas o comportamento geral dos crentes que tem o hábito de servir em ministérios é um pouco diferente: Temos pessoas agindo na igreja como “prestadores de serviços”!

 

A dificuldade que eu tenho com esses dois termos está principalmente na execução que tem sido praticada.

 

De forma resumida, vemos hoje os “voluntários” ou “prestadores de serviços” servindo apenas como e quando querem, sem aceitar nenhum tipo de cobrança ou orientação de líderes e havendo qualquer tipo de cobrança, é muito comum o ORGULHO aflorar nos corações, chegando ao ponto de começarem as “ameaças” do tipo “...vou sair do ministério!” ou “...sou voluntário. Não ganho nada aqui!”

 

Eu já convivi com as duas situações entre outras e o pior ainda é ver que alguns pastores e líderes tem o hábito de “passar a mão na cabeça” e vai pra cima do líder de ministério.

Já vivi isso numa ocasião onde tentei chamar o grupo a uma responsabilidade maior visando despertar neles a visão de liderança!

 

Olhando para Cristo

 

Meu objetivo aqui não é ficar contando experiências pessoais, mas sim chamar todos nós à reflexão sobre o tema.

Observemos as palavras de Cristo sobre a vida cristã de forma geral:

 

Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. (Lc 9:23)

 

Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mt 6:33)

 

Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando.

Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer. (Jo 15: 14, 15)

 

Vamos aprofundar um pouco os textos;

No texto de Lucas, versões mais atuais trazem a tradução; “abra mão dos próprios interesses”! Em Mateus somos orientados a colocar os interesses do Reino acima de todo o resto e no evangelho de João Ele nos diz que a amizade Dele está condicionada à nossa obediência!

 

Quando nos atentamos às orientações de Cristo, veremos que o apóstolo Paulo traduz claramente o chamado de Cristo em sua apresentação na carta aos Romanos; Escravo de Cristo!!

 

Quem tem que deixar de lado a própria vida pra servir ao seu senhor?

 

Quem tem que colocar em primeiro lugar os interesses do seu senhor?

 

NÃO É o “voluntário” e nem o “prestador de serviços”!

 

O escravo, na visão do mundo é aquele que perde a própria liberdade e as próprias vontades e é forçado a viver em função das vontades e interesses de outro, sendo também punido se houver alguma desobediência!

 

Aí acaba o paralelo, pois a escravidão de Cristo como vemos no texto de João!

Nesse texto vemos que somos chamados a NOS TORNARMOS escravos, reconhecendo que Ele nos comprou, é nosso dono, porém nos chama a sermos também seus “amigos” e a punição pra desobediência é apenas a consequência de nossas próprias escolhas, e ainda assim Ele é tão bom que muitas vezes ameniza ou até mesmo nos livra das consequências!

 

Sei que a mudança de visão não é simples e falando por mim mesmo, eu levei alguns anos até compreender e aceitar que NÃO É um direito meu deixar de servir ao Senhor! Servir Não é uma escolha!

 

O voluntário ajuda no tempo livre de acordo com a sua disponibilidade. O prestador de serviços escolhe onde e quando deseja trabalhar e espera algum tipo de recompensa pelo seu trabalho!

 

O escravo já acorda pela manhã sabendo que não fará nada pra si mesmo, mas que vive pra fazer a vontade do seu Senhor!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A “vitória” do inimigo

1 Pe 5:8

Antes de qualquer coisa, vamos apenas estabelecer que quando uso o termo “inimigo”, baseio-me em alguns textos da Palavra de definem Satanás, o diabo como nosso inimigo!
O próprio Jesus usou este termo na explicação de uma de suas parábolas, afirmando que “O inimigo, que o semeou, este é o Diabo...” (Mt 13:39a – A parábola do joio e do trigo). Em algumas traduções, o termo é nos trazido como “nosso adversário”.

Pois bem, o texto de 1 Pe 5:8 nos diz que “...ele anda sempre ao redor rugindo como um leão...” e isto é um fato que vemos muito em todas as épocas e de diversas formas!
PORÉM em nossos dias, somos obrigados a admitir que o nosso “inimigo” tem encontrado estratégias muito eficazes pra afastar de Deus até mesmo aqueles que se declaram seguidores fiéis Dele, nos deixando assim com uma igreja fria e descomprometida com o Chamado do Senhor pra cada um de nós!

Quero destacar aqui uma destas estratégias pra nossa reflexão; nosso inimigo tem conseguido convencer muitos crentes que existe uma separação entre Deus e a igreja, inclusive minimizando a importância da Igreja de Cristo ao defini-la como uma “instituição humana”!

Daí vemos muitos crentes acreditando que não tem problema e “matar” um culto de vez em quando pra descansar ou passear, colocando outras coisas ou pessoas no “Trono” de suas vidas onde Deus deveria estar, achando que é demais “ter que” (como se fosse alguma obrigação) servir todo domingo em um ministério e mais do que isso, limitam até mesmo as horas que passam na igreja servindo!!

É deste tipo de mentalidade afetada pela estratégia do inimigo que surgem ideias como a famosa “lista de prioridades”, que caso alguém não conheça, coloca Deus em primeiro lugar (SQN), porém os interesses de Deus (Igreja, ministério, etc) são colocados muitas vezes em 3º, 4º ou até mais, depois de outras coisas, quando  sabemos, pela palavra do próprio Senhor Jesus, que devemos buscar EM PRIMEIRO LUGAR o Reino de Deus e a Sua justiça (Mt 6:33).

Pra não alongar o texto, vou encerrar apenas ilustrando uma situação que considero absurda:
Imagine que um homem tem uma esposa. Este homem vive declarando com palavras que ela é a pessoa mais importante de sua vida e que ele vive por ela e para ela! ENTRETANTO, este homem só faz alguma coisa em benefício de sua esposa “quando sobra tempo”, passa dias e dias sem se preocupar ou mesmo sem falar com ela, só a procura quando ele precisa de algo dela e reserva apenas um dia na semana, e apenas por algumas poucas horas pra estar com ela, e isto se não tiver algum outro compromisso “mais importante”, pois se aparecer alguma outra coisa mais relevante ele não tem problema em abrir mão de estar com ela, afinal de contas ele já faz isso toda semana mesmo!

O que você acha deste relacionamento? Pela lógica você certamente dirá que o único beneficiado aqui é o marido!
Mas e a esposa? Como será que se sente sobre isso?

Te convido a refletir pra esse ano que se inicia: Será que EU não tenho agido com Deus da mesma forma que este marido tem agido com a sua esposa??

Que Ele seja o centro de TUDO em nossas vidas e que a nossa atitude em relação a Ele seja aquilo que Ele mesmo exige daqueles que desejam (é uma escolha e não uma obrigação) segui-lo! (Mt 16:24-26).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“...Após mim...”

(Devocional feito na reunião do Ministério de louvor da PIB em Erechim/RS no dia 23/01/2016)

Já compartilhei aqui, em vários outros textos o que entendo ser biblicamente a minha visão ministerial.
Em um destes textos, embasei-me no texto de Mt 6:33 que nos traz palavras do próprio Jesus a respeito de qual deve ser o lugar das coisas de Deus em nossas vidas.
Hoje convido você a refletir a respeito de outro texto. Também palavras ditas pelo próprio Senhor Jesus e que aprofundam mais ainda aquilo que ele disse em Mt 6:33.
Leiamos Mt 16:24. É um texto muito conhecido!


“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;”
Quando lemos o contexto de Mateus 16, vamos ver que pouco antes disto Jesus adverte seus discípulos a absterem-se do “fermento dos fariseus”, ou seja, de suas doutrinas e religiosidade que os mantinha cegos espiritualmente e endurecidos de coração.


No verso 24 o Senhor explica claramente os passos que devemos seguir para que sejamos realmente seus discípulos, ou seguidores. Vamos analisar cada parte do texto pra tentarmos chegar ao entendimento do que o Senhor Jesus está nos dizendo aqui;


- SE alguém quer vir após mim:
“SE...” indica uma ação condicional, ou seja, Jesus está nos dizendo que é uma escolha pessoal que temos a liberdade de fazer! Não somos obrigados a servi-lo, ESCOLHEMOS fazê-lo!

“...alguém quer vir após mim” – O termo “vir após mim” pode ser encontrado de outras formas dependendo da tradução que utilizamos da bíblia. Na NVI leremos “se alguém quiser acompanhar-me”,  a versão católica traz “se alguém quiser vir comigo” e a NTLH diz “se alguém quer ser meu seguidor”.
Podemos observar quando seguimos lendo o texto e o restante da história de Cristo aqui na terra que este “vir após mim” traz uma ideia de sucessão ou continuidade!
Foi o próprio Jesus que afirmou que ‘aquele que crêsse Nele faria obras ainda maiores do que as que Ele fez (Jo 14:12)’. Ou seja, Compreendemos que Jesus deseja que nós, seus discípulos, continuemos a Sua obra neste mundo!

- Negue-se a si mesmo:
Entre as traduções disponíveis, leremos este trecho de várias formas, como por exemplo na ACF e na versão católica, onde vemos “renuncie-se a si mesmo” e na versão O livro leremos “esquecer de si próprio”. Mas a tradução que mais me chama a atenção é a NTLH, que diz “esqueça os seus próprios interesses”.
Ou seja, Jesus nos orienta a “colocar em segundo plano” aquilo que é importante pra nós mesmos e focarmos nossas energias primeiramente naquilo que importa PARA ELE!!

- Tome a sua cruz
A crucificação era considerada a pior (ou uma das piores) forma de execução na época do Império Romano, não apenas pelo ato em si, mas também por tudo que o precedia!
O condenado era forçado a caminhar por toda a cidade carregando a própria cruz nas costas, como uma declaração pública de sua culpa! Era algo equivalente a sair com uma faixa gigante dizendo “eu cometi um crime e estou indo morrer como consequência disto!”
Aqui vemos o Senhor nos convidando a “assumir a responsabilidade” ou “pagar o preço” de forma que seja conhecido publicamente o compromisso que assumimos com Ele!
Este termo confirma o anterior, quando Ele diz “negue-se a si mesmo”!

- e siga-me!
O “seguir” expresso aqui nos traz o sentido de “abraçar o compromisso”! Matar no peito a responsabilidade e obedecer ao Chamado Dele para nós!

Talvez você observe que o texto não fala especificamente a respeito do Ministério de Louvor ou ao Ministério pastoral, e eu vou concordar com você; não fala mesmo!
Isto apenas torna o texto ainda mais sério, pois se aplica a QUALQUER Ministério! Aplica-se à vida cristã de forma geral!

Este Chamado de Cristo aplica-se a QUALQUER UM que deseja ser seu seguidor, ou como vimos anteriormente, seu “sucessor” no trabalho que Ele iniciou aqui na Terra!

Estamos equivocados quando achamos que a responsabilidade é maior sobre os pastores, ministros ou líderes!
Biblicamente falando, existe uma diferença sim, mas ela é meramente FUNCIONAL!
TODOS NÓS que cremos em Cristo somos chamados pra ser SACERDOTES do Senhor (1 Pe 2:9).

Precisamos compreender também que o Ministério (consequentemente os líderes) cumprem uma função que talvez seja diferente daquilo que pensamos!
Veremos em Ef 4:10-12 que o Espírito Santos concede dons específicos a determinadas pessoas, conhecidos na teologia como “Dons Ministeriais” e a FUNÇÃO destas pessoas está descrita com clareza no verso 12: “Tendo em vista o APERFEIÇOAMENTO dos santos, para a obra do ministério, para EDIFICAÇÃO do Corpo de Cristo:”

De acordo com a Palavra, o ministério não é pra que você ou a gente simplesmente “sinta-se útil”, isto é consequência!
O ministério não serve pra que você sinta-se realizado e feliz; isto também é consequência!

Que possamos, em primeiro lugar, permitir que o Senhor nos aperfeiçoe! E consequentemente nos tornarmos padrão, líderes pra que através de nós, outros sejam aperfeiçoados no Senhor!

sábado, 12 de setembro de 2015

Exemplos

*Palavra ministrada no Pequeno Grupo do Ministério de louvor da PIB em Erechim no dia 17/08/2015


Texto Base – 1 Co 10 e 11:1

Introdução
Infelizmente é muito comum ouvirmos frases do tipo “...não olhe para homens, temos que olhar para Cristo!” ou mesmo “...não olhe pra mim...”

Geralmente as pessoas que usam destas frases passam a impressão de sabedoria ou até mesmo de humildade, porém estão muito longe disto!

Vivemos em uma sociedade acostumada a se “nivelar por baixo”, ou seja, está sempre procurando alguém MAIS ERRADO pra poder pensar que não está tão mal assim!

Este pensamento tem se infiltrado na Igreja e tem ganho muitos adeptos!
A orientação que a bíblia nos dá é o oposto disto!

Sendo Padrão (1 Tm 4:12)
A bíblia não revela exatamente a sua idade, mas Timóteo era um jovem “pastor”/líder da igreja em Éfeso.
Acredita-se portanto que ele deveria ter em torno de 35 a 40 anos, até porque na cultura da época, um homem só se tornava homem de fato a partir dos 30 anos (por isto Jesus só começou seu ministério aos 30 anos e não antes).
Paulo instrui Timóteo (e também a nós hoje) a “tornar-se padrão”!
Quem já trabalhou com produção em série ou linha de montagem conhece bem esta expressão! O “Padrão” é uma forma, um modelo exato a ser seguido!

Na Palavra: podemos entender aqui de duas formas. Paulo poderia estar instruindo Timóteo a ter controle sobre sua língua e as palavras que saem da sua boca, mas podemos também considerar que Paulo estaria instruindo Timóteo a respeito da importância de conhecer e estudar a Palavra (como ele mesmo corrobora em 2 Tm 2:15)!

No Procedimento: Modo de agir, as coisas que faz ou deixa de fazer.

No Amor: A forma de tratar agir e se relacionar com seus liderados. Tanto que mais adiante no capítulo 5 Paulo o instrui sobre a forma correta de lidar com cada faixa etária na igreja (5: 1,2)

Na Fé: Confiança no Senhor, sua Palavra e Sua provisão.

Na Pureza: Não existe nenhum indício bíblico que demonstre que Timóteo fosse casado, creio que por esta razão Paulo o orienta a ser Padrão na pureza. Na segunda carta, Paulo diz “Foge também das paixões da mocidade...” (2:22)

Então, ao vermos esta instrução de Paulo a Timóteo, nós que na média nos encontramos provavelmente na mesma faixa etária, tomemos estas palavras para nós, e mais do que isto, sigamos também outra orientação de Paulo



Sendo exemplo
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”! (1 Co 11:1)
Aqui Paulo vai na contramão daqueles pensamentos que vimos no começo do estudo!
Imagino Paulo respondendo a alguém que usa daquelas frases;
“Como assim ‘não olhe pra mim’????”
O que Paulo diz é o oposto; “Olhem pra mim sim, pois eu estou olhando pra Cristo, e se estivermos focados Nele, estamos bem!”
Esta é uma responsabilidade que nós precisamos abraçar e não nos esquivar ou omitir!

Sendo Santos
“Sejam santos porque Eu sou Santo” Lv 11:45, 1 Pe 1:16
Muitos têm ignorado a ordem do próprio Deus e tem se recusado a viver em santidade!
Preferem acreditar que o Pai está dizendo “...vivam como quiserem e deixa que Eu sou Santo”.
Mas precisamos pensar e nos questionar; podemos até contestar Timóteo e Paulo dizendo que eles eram apenas homens e mesmo Paulo não deveria ser tudo que ele diz! Mas vamos questionar o mandamento do próprio Deus para nós?

Conclusão
Que esta reflexão nos leve a parar com a criancice e entender que, não apenas aqueles que têm um cargo de liderança, mas sim TODOS aqueles que se declaram seguidores de Cristo compartilham desta RESPONSABILIDADE!
Que seja o início de uma busca a cada dia mais profunda pelo Senhor, Sua Palavra e o Seu plano para nós!

Que possamos ser, diante da Igreja, Padrão e que possamos assumir, assim como Paulo esta responsabilidade e obedecer ao mandamento do Senhor para nós!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

FRUTO e não semente - Parte 3

Continuação do texto publicado no dia 11/08/2015

Dando sequência ao texto anterior, estamos vendo um pouco sobre o louvor através da Palavra.
Estamos observando algumas características “atribuídas” ao que são mais “crenças populares” do que orientações e ensinamentos bíblicos, e começamos o texto já desvinculando o Louvor da música! Vimos que a música é uma forma de louvor e não a sua essência!
Vamos seguir falando sobre isto

O louvor nos aproxima de Deus?
A bíblia nos mostra o contrário; homens que viviam “perto” do Senhor, que andavam em Sua presença, tinham a capacidade de louvar ao Senhor em qualquer circunstância!

Um exemplo que podemos ver disto é o Rei Davi!
Ele já louvava ao Senhor com sua harpa muito antes de ser rei (1 Sm 16:18)
Louvava ao Senhor nas vitórias (Sl 9).

E também louvava em tempos de dificuldade! Vários salmos de Davi foram escritos quando ele fugia do Rei Saul (Sl 34), que o perseguia injustamente e também quando era perseguido por Absalão (Sl 3), seu filho que queria tomar o reino!

Então, como vimos no exemplo de Paulo e Silas e também de Davi e poderíamos citar tantos outros exemplos na bíblia, estes homens não louvavam pra “sentir-se mais próximos” de Deus; eles louvavam porque SABIAM QUE O SENHOR ESTAVA COM ELES! (Sl 23:4)


- O louvor gera na igreja...?
Este é um ponto em que o meio evangélico tem se distanciado cada vez mais da verdade bíblica!
Vemos hoje “mega igrejas” ou “mega ministérios” que tem como seu “carro-chefe” o ministério de música/louvor!

E na maioria das vezes estes “ministérios” são extremamente rasos no estudo da Palavra, tornam-se “relativistas” e acabam por permitir que valores do mundo, contrários à Palavra entrem, tudo para que consigam “manter suas estruturas”!

O pr. Paul Washer diz: “Se você usa meios carnais pra atrair pessoas à igreja, vai atrair pessoas carnais! Consequentemente terá que usar meios ainda mais carnais pra mantê-las na igreja!”

Leiamos o texto de Hb 13:15

“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos sempre a Deus um sacrifício de louvor, que é FRUTO de lábios que confessam o Seu nome!”

De acordo com a Palavra vemos que o louvor em si, não pode gerar nada!
Ele não é semente, é fruto!
Não é causa, é consequência!
Não é processo, é resultado!

Conclusão:
Que nós, como igreja, possamos oferecer ao Senhor um louvor a cada dia mais bíblico!

Entendendo que, SE O SENHOR QUISER, Ele pode utilizar o nosso louvor como ferramenta pra realizar a obra que Ele desejar, mas que a intenção do nosso louvor seja somente uma: Exaltar e engrandecer ao Senhor independente das circunstâncias ou de qualquer possível “resultado ou retorno” que possamos receber!

Louvar ao Senhor é o resultado da nossa vida com Ele!
É o fruto da nossa obediência e busca diária pela Sua presença!