quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

A “vitória” do inimigo

1 Pe 5:8

Antes de qualquer coisa, vamos apenas estabelecer que quando uso o termo “inimigo”, baseio-me em alguns textos da Palavra de definem Satanás, o diabo como nosso inimigo!
O próprio Jesus usou este termo na explicação de uma de suas parábolas, afirmando que “O inimigo, que o semeou, este é o Diabo...” (Mt 13:39a – A parábola do joio e do trigo). Em algumas traduções, o termo é nos trazido como “nosso adversário”.

Pois bem, o texto de 1 Pe 5:8 nos diz que “...ele anda sempre ao redor rugindo como um leão...” e isto é um fato que vemos muito em todas as épocas e de diversas formas!
PORÉM em nossos dias, somos obrigados a admitir que o nosso “inimigo” tem encontrado estratégias muito eficazes pra afastar de Deus até mesmo aqueles que se declaram seguidores fiéis Dele, nos deixando assim com uma igreja fria e descomprometida com o Chamado do Senhor pra cada um de nós!

Quero destacar aqui uma destas estratégias pra nossa reflexão; nosso inimigo tem conseguido convencer muitos crentes que existe uma separação entre Deus e a igreja, inclusive minimizando a importância da Igreja de Cristo ao defini-la como uma “instituição humana”!

Daí vemos muitos crentes acreditando que não tem problema e “matar” um culto de vez em quando pra descansar ou passear, colocando outras coisas ou pessoas no “Trono” de suas vidas onde Deus deveria estar, achando que é demais “ter que” (como se fosse alguma obrigação) servir todo domingo em um ministério e mais do que isso, limitam até mesmo as horas que passam na igreja servindo!!

É deste tipo de mentalidade afetada pela estratégia do inimigo que surgem ideias como a famosa “lista de prioridades”, que caso alguém não conheça, coloca Deus em primeiro lugar (SQN), porém os interesses de Deus (Igreja, ministério, etc) são colocados muitas vezes em 3º, 4º ou até mais, depois de outras coisas, quando  sabemos, pela palavra do próprio Senhor Jesus, que devemos buscar EM PRIMEIRO LUGAR o Reino de Deus e a Sua justiça (Mt 6:33).

Pra não alongar o texto, vou encerrar apenas ilustrando uma situação que considero absurda:
Imagine que um homem tem uma esposa. Este homem vive declarando com palavras que ela é a pessoa mais importante de sua vida e que ele vive por ela e para ela! ENTRETANTO, este homem só faz alguma coisa em benefício de sua esposa “quando sobra tempo”, passa dias e dias sem se preocupar ou mesmo sem falar com ela, só a procura quando ele precisa de algo dela e reserva apenas um dia na semana, e apenas por algumas poucas horas pra estar com ela, e isto se não tiver algum outro compromisso “mais importante”, pois se aparecer alguma outra coisa mais relevante ele não tem problema em abrir mão de estar com ela, afinal de contas ele já faz isso toda semana mesmo!

O que você acha deste relacionamento? Pela lógica você certamente dirá que o único beneficiado aqui é o marido!
Mas e a esposa? Como será que se sente sobre isso?

Te convido a refletir pra esse ano que se inicia: Será que EU não tenho agido com Deus da mesma forma que este marido tem agido com a sua esposa??

Que Ele seja o centro de TUDO em nossas vidas e que a nossa atitude em relação a Ele seja aquilo que Ele mesmo exige daqueles que desejam (é uma escolha e não uma obrigação) segui-lo! (Mt 16:24-26).

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

“...Após mim...”

(Devocional feito na reunião do Ministério de louvor da PIB em Erechim/RS no dia 23/01/2016)

Já compartilhei aqui, em vários outros textos o que entendo ser biblicamente a minha visão ministerial.
Em um destes textos, embasei-me no texto de Mt 6:33 que nos traz palavras do próprio Jesus a respeito de qual deve ser o lugar das coisas de Deus em nossas vidas.
Hoje convido você a refletir a respeito de outro texto. Também palavras ditas pelo próprio Senhor Jesus e que aprofundam mais ainda aquilo que ele disse em Mt 6:33.
Leiamos Mt 16:24. É um texto muito conhecido!


“Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me;”
Quando lemos o contexto de Mateus 16, vamos ver que pouco antes disto Jesus adverte seus discípulos a absterem-se do “fermento dos fariseus”, ou seja, de suas doutrinas e religiosidade que os mantinha cegos espiritualmente e endurecidos de coração.


No verso 24 o Senhor explica claramente os passos que devemos seguir para que sejamos realmente seus discípulos, ou seguidores. Vamos analisar cada parte do texto pra tentarmos chegar ao entendimento do que o Senhor Jesus está nos dizendo aqui;


- SE alguém quer vir após mim:
“SE...” indica uma ação condicional, ou seja, Jesus está nos dizendo que é uma escolha pessoal que temos a liberdade de fazer! Não somos obrigados a servi-lo, ESCOLHEMOS fazê-lo!

“...alguém quer vir após mim” – O termo “vir após mim” pode ser encontrado de outras formas dependendo da tradução que utilizamos da bíblia. Na NVI leremos “se alguém quiser acompanhar-me”,  a versão católica traz “se alguém quiser vir comigo” e a NTLH diz “se alguém quer ser meu seguidor”.
Podemos observar quando seguimos lendo o texto e o restante da história de Cristo aqui na terra que este “vir após mim” traz uma ideia de sucessão ou continuidade!
Foi o próprio Jesus que afirmou que ‘aquele que crêsse Nele faria obras ainda maiores do que as que Ele fez (Jo 14:12)’. Ou seja, Compreendemos que Jesus deseja que nós, seus discípulos, continuemos a Sua obra neste mundo!

- Negue-se a si mesmo:
Entre as traduções disponíveis, leremos este trecho de várias formas, como por exemplo na ACF e na versão católica, onde vemos “renuncie-se a si mesmo” e na versão O livro leremos “esquecer de si próprio”. Mas a tradução que mais me chama a atenção é a NTLH, que diz “esqueça os seus próprios interesses”.
Ou seja, Jesus nos orienta a “colocar em segundo plano” aquilo que é importante pra nós mesmos e focarmos nossas energias primeiramente naquilo que importa PARA ELE!!

- Tome a sua cruz
A crucificação era considerada a pior (ou uma das piores) forma de execução na época do Império Romano, não apenas pelo ato em si, mas também por tudo que o precedia!
O condenado era forçado a caminhar por toda a cidade carregando a própria cruz nas costas, como uma declaração pública de sua culpa! Era algo equivalente a sair com uma faixa gigante dizendo “eu cometi um crime e estou indo morrer como consequência disto!”
Aqui vemos o Senhor nos convidando a “assumir a responsabilidade” ou “pagar o preço” de forma que seja conhecido publicamente o compromisso que assumimos com Ele!
Este termo confirma o anterior, quando Ele diz “negue-se a si mesmo”!

- e siga-me!
O “seguir” expresso aqui nos traz o sentido de “abraçar o compromisso”! Matar no peito a responsabilidade e obedecer ao Chamado Dele para nós!

Talvez você observe que o texto não fala especificamente a respeito do Ministério de Louvor ou ao Ministério pastoral, e eu vou concordar com você; não fala mesmo!
Isto apenas torna o texto ainda mais sério, pois se aplica a QUALQUER Ministério! Aplica-se à vida cristã de forma geral!

Este Chamado de Cristo aplica-se a QUALQUER UM que deseja ser seu seguidor, ou como vimos anteriormente, seu “sucessor” no trabalho que Ele iniciou aqui na Terra!

Estamos equivocados quando achamos que a responsabilidade é maior sobre os pastores, ministros ou líderes!
Biblicamente falando, existe uma diferença sim, mas ela é meramente FUNCIONAL!
TODOS NÓS que cremos em Cristo somos chamados pra ser SACERDOTES do Senhor (1 Pe 2:9).

Precisamos compreender também que o Ministério (consequentemente os líderes) cumprem uma função que talvez seja diferente daquilo que pensamos!
Veremos em Ef 4:10-12 que o Espírito Santos concede dons específicos a determinadas pessoas, conhecidos na teologia como “Dons Ministeriais” e a FUNÇÃO destas pessoas está descrita com clareza no verso 12: “Tendo em vista o APERFEIÇOAMENTO dos santos, para a obra do ministério, para EDIFICAÇÃO do Corpo de Cristo:”

De acordo com a Palavra, o ministério não é pra que você ou a gente simplesmente “sinta-se útil”, isto é consequência!
O ministério não serve pra que você sinta-se realizado e feliz; isto também é consequência!

Que possamos, em primeiro lugar, permitir que o Senhor nos aperfeiçoe! E consequentemente nos tornarmos padrão, líderes pra que através de nós, outros sejam aperfeiçoados no Senhor!

sábado, 12 de setembro de 2015

Exemplos

*Palavra ministrada no Pequeno Grupo do Ministério de louvor da PIB em Erechim no dia 17/08/2015


Texto Base – 1 Co 10 e 11:1

Introdução
Infelizmente é muito comum ouvirmos frases do tipo “...não olhe para homens, temos que olhar para Cristo!” ou mesmo “...não olhe pra mim...”

Geralmente as pessoas que usam destas frases passam a impressão de sabedoria ou até mesmo de humildade, porém estão muito longe disto!

Vivemos em uma sociedade acostumada a se “nivelar por baixo”, ou seja, está sempre procurando alguém MAIS ERRADO pra poder pensar que não está tão mal assim!

Este pensamento tem se infiltrado na Igreja e tem ganho muitos adeptos!
A orientação que a bíblia nos dá é o oposto disto!

Sendo Padrão (1 Tm 4:12)
A bíblia não revela exatamente a sua idade, mas Timóteo era um jovem “pastor”/líder da igreja em Éfeso.
Acredita-se portanto que ele deveria ter em torno de 35 a 40 anos, até porque na cultura da época, um homem só se tornava homem de fato a partir dos 30 anos (por isto Jesus só começou seu ministério aos 30 anos e não antes).
Paulo instrui Timóteo (e também a nós hoje) a “tornar-se padrão”!
Quem já trabalhou com produção em série ou linha de montagem conhece bem esta expressão! O “Padrão” é uma forma, um modelo exato a ser seguido!

Na Palavra: podemos entender aqui de duas formas. Paulo poderia estar instruindo Timóteo a ter controle sobre sua língua e as palavras que saem da sua boca, mas podemos também considerar que Paulo estaria instruindo Timóteo a respeito da importância de conhecer e estudar a Palavra (como ele mesmo corrobora em 2 Tm 2:15)!

No Procedimento: Modo de agir, as coisas que faz ou deixa de fazer.

No Amor: A forma de tratar agir e se relacionar com seus liderados. Tanto que mais adiante no capítulo 5 Paulo o instrui sobre a forma correta de lidar com cada faixa etária na igreja (5: 1,2)

Na Fé: Confiança no Senhor, sua Palavra e Sua provisão.

Na Pureza: Não existe nenhum indício bíblico que demonstre que Timóteo fosse casado, creio que por esta razão Paulo o orienta a ser Padrão na pureza. Na segunda carta, Paulo diz “Foge também das paixões da mocidade...” (2:22)

Então, ao vermos esta instrução de Paulo a Timóteo, nós que na média nos encontramos provavelmente na mesma faixa etária, tomemos estas palavras para nós, e mais do que isto, sigamos também outra orientação de Paulo



Sendo exemplo
“Sede meus imitadores, como também eu de Cristo”! (1 Co 11:1)
Aqui Paulo vai na contramão daqueles pensamentos que vimos no começo do estudo!
Imagino Paulo respondendo a alguém que usa daquelas frases;
“Como assim ‘não olhe pra mim’????”
O que Paulo diz é o oposto; “Olhem pra mim sim, pois eu estou olhando pra Cristo, e se estivermos focados Nele, estamos bem!”
Esta é uma responsabilidade que nós precisamos abraçar e não nos esquivar ou omitir!

Sendo Santos
“Sejam santos porque Eu sou Santo” Lv 11:45, 1 Pe 1:16
Muitos têm ignorado a ordem do próprio Deus e tem se recusado a viver em santidade!
Preferem acreditar que o Pai está dizendo “...vivam como quiserem e deixa que Eu sou Santo”.
Mas precisamos pensar e nos questionar; podemos até contestar Timóteo e Paulo dizendo que eles eram apenas homens e mesmo Paulo não deveria ser tudo que ele diz! Mas vamos questionar o mandamento do próprio Deus para nós?

Conclusão
Que esta reflexão nos leve a parar com a criancice e entender que, não apenas aqueles que têm um cargo de liderança, mas sim TODOS aqueles que se declaram seguidores de Cristo compartilham desta RESPONSABILIDADE!
Que seja o início de uma busca a cada dia mais profunda pelo Senhor, Sua Palavra e o Seu plano para nós!

Que possamos ser, diante da Igreja, Padrão e que possamos assumir, assim como Paulo esta responsabilidade e obedecer ao mandamento do Senhor para nós!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

FRUTO e não semente - Parte 3

Continuação do texto publicado no dia 11/08/2015

Dando sequência ao texto anterior, estamos vendo um pouco sobre o louvor através da Palavra.
Estamos observando algumas características “atribuídas” ao que são mais “crenças populares” do que orientações e ensinamentos bíblicos, e começamos o texto já desvinculando o Louvor da música! Vimos que a música é uma forma de louvor e não a sua essência!
Vamos seguir falando sobre isto

O louvor nos aproxima de Deus?
A bíblia nos mostra o contrário; homens que viviam “perto” do Senhor, que andavam em Sua presença, tinham a capacidade de louvar ao Senhor em qualquer circunstância!

Um exemplo que podemos ver disto é o Rei Davi!
Ele já louvava ao Senhor com sua harpa muito antes de ser rei (1 Sm 16:18)
Louvava ao Senhor nas vitórias (Sl 9).

E também louvava em tempos de dificuldade! Vários salmos de Davi foram escritos quando ele fugia do Rei Saul (Sl 34), que o perseguia injustamente e também quando era perseguido por Absalão (Sl 3), seu filho que queria tomar o reino!

Então, como vimos no exemplo de Paulo e Silas e também de Davi e poderíamos citar tantos outros exemplos na bíblia, estes homens não louvavam pra “sentir-se mais próximos” de Deus; eles louvavam porque SABIAM QUE O SENHOR ESTAVA COM ELES! (Sl 23:4)


- O louvor gera na igreja...?
Este é um ponto em que o meio evangélico tem se distanciado cada vez mais da verdade bíblica!
Vemos hoje “mega igrejas” ou “mega ministérios” que tem como seu “carro-chefe” o ministério de música/louvor!

E na maioria das vezes estes “ministérios” são extremamente rasos no estudo da Palavra, tornam-se “relativistas” e acabam por permitir que valores do mundo, contrários à Palavra entrem, tudo para que consigam “manter suas estruturas”!

O pr. Paul Washer diz: “Se você usa meios carnais pra atrair pessoas à igreja, vai atrair pessoas carnais! Consequentemente terá que usar meios ainda mais carnais pra mantê-las na igreja!”

Leiamos o texto de Hb 13:15

“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos sempre a Deus um sacrifício de louvor, que é FRUTO de lábios que confessam o Seu nome!”

De acordo com a Palavra vemos que o louvor em si, não pode gerar nada!
Ele não é semente, é fruto!
Não é causa, é consequência!
Não é processo, é resultado!

Conclusão:
Que nós, como igreja, possamos oferecer ao Senhor um louvor a cada dia mais bíblico!

Entendendo que, SE O SENHOR QUISER, Ele pode utilizar o nosso louvor como ferramenta pra realizar a obra que Ele desejar, mas que a intenção do nosso louvor seja somente uma: Exaltar e engrandecer ao Senhor independente das circunstâncias ou de qualquer possível “resultado ou retorno” que possamos receber!

Louvar ao Senhor é o resultado da nossa vida com Ele!
É o fruto da nossa obediência e busca diária pela Sua presença!

terça-feira, 11 de agosto de 2015

FRUTO e não “semente” - Parte 2

Continuação do texto publicado no dia 06/08/2015

Na postagem anterior vimos que NADA deve servir como pretexto para que deixemos de servir e louvar ao Senhor, e vimos isto através do exemplo de Paulo e Silas em At 16:16-25, que mesmo tendo muitos motivos e totalmente justos pra chorar, reclamar e lamentar, escolheram cultuar ao Senhor e se colocar em Sua presença em adoração!

Hoje veremos dois aspectos do louvor que tem sido ensinados e compreendidos de forma equivocada em nossos dias, e começaremos questionando algo que talvez algumas pessoas tenham dúvida;

- Louvor é música?
De acordo com vários dicionários da língua portuguesa, não!
Sinônimos encontrados: Exaltação, elogio, homenagem, distinção, honra, enaltecimento, apologia, aprovação, aplauso, lisonja, etc. – Em nenhum dicionário encontrei qualquer associação direta com a música.

De acordo com a bíblia, também não!

Podemos encontrar vários textos na bíblia que desvinculam o louvor da música! Como por exemplo:

Sl 35:28“E assim a minha língua FALARÁ da tua justiça e do teu louvor todo dia.” Falar não é o mesmo que cantar.

Sl 119:171“Os meus lábios PROFERIRAM o teu louvor, quando me ensinaste os teus estatutos.” – Proferir não tem nada a ver com cantar.

Is 34:21“A este povo que formei para mim; o meu louvor RELATARÃO.”Relatar também não tem nenhuma relação direta com cantar.

Entendemos aqui que, a música é uma forma popular de expressar louvor, isto se deve ao fato de que a música tem a capacidade de mexer com nossas emoções! Ela também ativa a nossa memória de uma forma que a palavra falada não consegue!
Podemos ver que no texto de Atos, diz claramente que Paulo e Silas “oravam e cantavam louvores”, mas fiquemos atentos; nem sempre que a bíblia fala em louvor, tem a ver com música!

- O louvor liberta?
Tomando como base o que acontece no verso 26 do texto de At 16, até poderíamos fazer esta afirmação, MAS eu creio que não seria correta!
Vale questionarmos; Paulo e Silas foram libertos simplesmente pelo fato de que estavam cantando?

Não precisamos nem sair do capítulo 16 pra ver um propósito maior naquele terremoto que libertou Paulo e Silas; (a conversão do carcereiro e sua família) e se seguirmos lendo o livro de Atos, veremos muito mais coisas que o Senhor operou através da vida destes dois homens e por isto era importante que eles fossem libertos!

Não! O fato de eles estarem naquele momento louvando não é coincidência, Creio que O Senhor usou aquele momento como testemunho, não somente para aqueles homens que estavam naquela prisão, mas também para nós hoje!
Mas eu pessoalmente, não vejo motivo nenhum pra pensar que o terremoto foi algum tipo de “recompensa” pelo louvor prestado!


De acordo com a bíblia só existe uma coisa que realmente nos liberta: “E conhecereis A VERDADE e A VERDADE vos libertará!” (Jo 8:32)

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

FRUTO e não “semente” - Parte 1

Resumo da mensagem “O que nos impede?” Ministrada no domingo, 26/07/2015
pelo Min. Alexandre Xavier na PIB em Erechim

O texto de Atos 16: 16-25, relata uma passagem que na minha opinião particular é O momento mais belo em que o louvor é citado em toda a história bíblica!
Isto porque vemos ali dois homens que haviam sofrido todas as injustiças possíveis, incluindo agressão física e a privação da sua liberdade, e pela lógica humana, não teriam motivo algum para louvar e adorar ao Senhor!
Porém não é isto que vemos;

Observamos que estes dois homens, mesmo em meio à dor, desconforto e provavelmente o mau-cheiro que eles estavam sentindo por estarem acorrentados pelos pés no “Cárcere interior” (lugar mais profundo, escuro e fedido da prisão), eles decidem, à meia noite, começar um culto de louvor e oração ao Senhor!

Olhando as cartas escritas por Paulo e declarações suas no livro de Atos, podemos ver vários motivos pelos quais isto foi possível àqueles homens, mas vamos citar apenas alguns aqui;

1)   Eles não se deixaram abalar pelas circunstâncias. (Rm. 12.12) “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação e perseverai em oração!”
2)   Sabiam que, fortalecidos pelo Senhor, poderiam suportar qualquer coisa. (Fp 4:13) “Posso todas as coisas...”
3)   A graça do Senhor nos basta! (2 Co 12:7-9) “o espinho na carne”
4)   Eu sei em quem tenho crido! (2 Tm 1:12)
5)   O Ministério do Senhor é mais importante do que eu! (At 20: 22-24) “...de nada faço questão, e nem tenho a minha vida por preciosa...”

Quando olhamos para estas coisas, isto nos renova a esperança e mostra que NADA DEVE SERVIR COMO DESCULPA OU PRETEXTO para deixarmos de louvar, adorar e servir ao Pai!
Ao mesmo tempo, precisamos estar firmados na Palavra pra que não confundamos o que é e qual a função do louvor ao Senhor em nossa vida!

No próximo texto vamos ver algumas “crenças” que existem no meio evangélico a respeito do louvor em forma de música que acabam sendo ainda mais encorajadas pelo “Mercado Gospel” que vemos em nossos dias, mas que quando lemos à Palavra encontramos informações diferentes!


Até a próxima!