quarta-feira, 23 de agosto de 2017
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
A “vitória” do inimigo
1 Pe 5:8
Antes
de qualquer coisa, vamos apenas estabelecer que quando uso o termo “inimigo”, baseio-me em alguns textos da
Palavra de definem Satanás, o diabo
como nosso inimigo!
O
próprio Jesus usou este termo na explicação de uma de suas parábolas, afirmando
que “O inimigo, que o
semeou, este é o Diabo...” (Mt
13:39a – A parábola do joio e do trigo). Em algumas traduções, o termo é
nos trazido como “nosso adversário”.
Pois
bem, o texto de 1 Pe 5:8 nos diz que “...ele anda sempre ao redor rugindo como um leão...”
e isto é um fato que vemos muito em todas as épocas e de diversas formas!
PORÉM em nossos dias, somos obrigados a
admitir que o nosso “inimigo” tem
encontrado estratégias muito eficazes pra afastar de Deus até mesmo aqueles que
se declaram seguidores fiéis Dele,
nos deixando assim com uma igreja fria e descomprometida com o Chamado do Senhor
pra cada um de nós!
Quero
destacar aqui uma destas estratégias pra nossa reflexão; nosso inimigo tem
conseguido convencer muitos crentes
que existe uma separação entre Deus
e a igreja, inclusive minimizando a importância da Igreja de Cristo ao
defini-la como uma “instituição humana”!
Daí
vemos muitos crentes acreditando que não tem problema e “matar” um culto de vez em quando pra descansar ou passear,
colocando outras coisas ou pessoas no “Trono”
de suas vidas onde Deus deveria estar, achando que é demais “ter que” (como se fosse alguma obrigação) servir todo domingo
em um ministério e mais do que isso, limitam
até mesmo as horas que passam na igreja servindo!!
É
deste tipo de mentalidade afetada pela estratégia do inimigo que surgem ideias
como a famosa “lista de prioridades”,
que caso alguém não conheça, coloca Deus em primeiro lugar (SQN), porém os
interesses de Deus (Igreja, ministério, etc) são colocados muitas vezes em 3º, 4º ou até mais,
depois de outras coisas, quando sabemos, pela palavra do próprio Senhor Jesus,
que devemos buscar EM PRIMEIRO LUGAR o Reino de
Deus e a Sua justiça (Mt 6:33).
Pra
não alongar o texto, vou encerrar apenas ilustrando uma situação que considero
absurda:
Imagine que um homem tem
uma esposa. Este homem vive declarando com palavras que ela é a pessoa mais
importante de sua vida e que ele vive por ela e para
ela! ENTRETANTO, este
homem só faz alguma coisa em benefício de sua esposa “quando sobra tempo”,
passa dias e dias sem se preocupar ou mesmo sem falar com ela, só a procura quando ele precisa de algo
dela e reserva apenas um dia na semana, e apenas por algumas poucas horas pra estar
com ela, e isto se não tiver algum
outro compromisso “mais importante”, pois se aparecer alguma outra coisa mais
relevante ele não tem problema em abrir mão de estar com ela, afinal de contas
ele já faz isso toda semana mesmo!
O que você acha deste
relacionamento? Pela
lógica você certamente dirá que o único beneficiado aqui é o marido!
Mas
e a esposa? Como será que se sente sobre isso?
Te convido a refletir
pra esse ano que se inicia:
Será que EU não tenho
agido com Deus da mesma forma que este marido tem agido com a sua esposa??
Que Ele
seja o centro de TUDO em nossas vidas e que a nossa atitude em relação a Ele
seja aquilo que Ele mesmo exige daqueles que desejam (é uma escolha e não uma obrigação)
segui-lo! (Mt 16:24-26).
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
“...Após mim...”
(Devocional feito na reunião do Ministério de
louvor da PIB em Erechim/RS no dia 23/01/2016)
Já compartilhei aqui, em vários outros textos
o que entendo ser biblicamente a minha visão ministerial.
Em um destes textos, embasei-me no texto de Mt
6:33 que nos traz palavras do próprio Jesus a respeito de qual deve ser
o lugar das coisas de Deus em nossas vidas.
Hoje convido você a refletir a respeito de
outro texto. Também
palavras ditas pelo próprio Senhor Jesus e que aprofundam mais ainda
aquilo que ele disse em Mt 6:33.
Leiamos Mt 16:24. É um texto muito conhecido!
“Então disse Jesus aos
seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua
cruz, e siga-me;”
Quando lemos o contexto de Mateus 16, vamos
ver que pouco antes disto Jesus adverte seus discípulos a absterem-se do “fermento dos fariseus”, ou seja, de suas doutrinas e religiosidade que
os mantinha cegos espiritualmente e endurecidos de coração.
No verso 24 o Senhor explica claramente os
passos que devemos seguir para que sejamos realmente seus discípulos, ou
seguidores. Vamos analisar cada parte do
texto pra tentarmos chegar ao entendimento do que o Senhor Jesus está nos
dizendo aqui;
- SE alguém quer vir após mim:
“SE...” indica uma ação condicional, ou seja, Jesus está nos dizendo que é uma
escolha pessoal que
temos a liberdade de fazer! Não somos
obrigados a servi-lo, ESCOLHEMOS fazê-lo!
“...alguém quer vir após mim” – O termo “vir após mim” pode ser
encontrado de outras formas dependendo da tradução que utilizamos da bíblia. Na
NVI leremos “se alguém quiser acompanhar-me”, a versão católica traz “se alguém quiser vir comigo”
e a NTLH diz “se alguém quer ser meu seguidor”.
Podemos observar quando seguimos lendo o
texto e o restante da história de Cristo aqui na terra que este “vir após mim” traz uma
ideia de sucessão ou continuidade!
Foi o próprio Jesus que afirmou que ‘aquele que crêsse Nele faria obras ainda
maiores do que as que Ele fez (Jo
14:12)’. Ou seja, Compreendemos que Jesus deseja que nós, seus
discípulos, continuemos a Sua obra neste
mundo!
- Negue-se a si mesmo:
Entre as traduções disponíveis, leremos este
trecho de várias formas, como por exemplo na ACF e na versão católica, onde
vemos “renuncie-se a si mesmo” e na versão O livro leremos “esquecer de si próprio”. Mas a
tradução que mais me chama a atenção é a NTLH, que diz “esqueça os seus próprios
interesses”.
Ou seja, Jesus nos orienta a “colocar
em segundo plano” aquilo que é importante pra nós mesmos e focarmos
nossas energias primeiramente naquilo que importa PARA
ELE!!
- Tome a sua cruz
A crucificação era considerada a pior (ou uma das piores) forma de execução na
época do Império Romano, não apenas pelo
ato em si, mas também por tudo que o precedia!
O condenado era forçado a caminhar por toda a
cidade carregando a própria cruz nas
costas, como uma declaração pública de sua culpa! Era algo
equivalente a sair com uma faixa gigante dizendo “eu
cometi um crime e estou indo morrer como consequência disto!”
Aqui vemos o Senhor nos convidando a “assumir
a responsabilidade” ou “pagar o preço” de forma que seja conhecido publicamente o compromisso que assumimos
com Ele!
Este termo confirma o anterior, quando Ele
diz “negue-se
a si mesmo”!
- e siga-me!
O “seguir” expresso aqui nos traz o
sentido de “abraçar o compromisso”! Matar
no peito a responsabilidade e obedecer ao Chamado Dele para nós!
Talvez
você observe que o texto não fala especificamente a respeito do Ministério de
Louvor ou ao Ministério pastoral, e eu
vou concordar com você; não fala mesmo!
Isto apenas torna o texto ainda mais sério, pois se aplica a QUALQUER Ministério! Aplica-se
à vida cristã de forma geral!
Este Chamado de Cristo aplica-se a QUALQUER UM que deseja ser seu seguidor, ou como vimos
anteriormente, seu “sucessor” no trabalho que Ele iniciou aqui na Terra!
Estamos equivocados
quando achamos que a responsabilidade é maior sobre os pastores, ministros ou
líderes!
Biblicamente falando, existe uma diferença
sim, mas ela é meramente FUNCIONAL!
TODOS NÓS que cremos em Cristo somos chamados pra ser SACERDOTES do Senhor (1 Pe 2:9).
Precisamos compreender também que o
Ministério (consequentemente os líderes) cumprem uma função que talvez
seja diferente daquilo que pensamos!
Veremos em Ef 4:10-12 que o Espírito
Santos concede dons específicos a determinadas pessoas, conhecidos na teologia
como “Dons
Ministeriais” e a FUNÇÃO
destas pessoas está descrita com clareza no verso 12: “Tendo em vista o APERFEIÇOAMENTO dos santos, para a obra do
ministério, para EDIFICAÇÃO do Corpo de
Cristo:”
De acordo com a Palavra, o ministério não é
pra que você ou a gente simplesmente “sinta-se útil”, isto é consequência!
O ministério não serve pra que você sinta-se
realizado e feliz; isto também é
consequência!
sábado, 12 de setembro de 2015
Exemplos
*Palavra ministrada no Pequeno Grupo do Ministério de louvor da PIB em Erechim no dia 17/08/2015
Texto
Base – 1 Co 10 e 11:1
Introdução
Infelizmente
é muito comum ouvirmos frases do tipo “...não olhe
para homens, temos que olhar para Cristo!” ou mesmo “...não olhe pra
mim...”
Geralmente
as pessoas que usam destas frases passam a impressão de sabedoria
ou até mesmo de humildade, porém estão muito longe disto!
Vivemos em
uma sociedade acostumada a se “nivelar por baixo”, ou
seja, está sempre procurando alguém MAIS ERRADO pra poder pensar que não está tão mal
assim!
Este
pensamento tem se infiltrado na Igreja e tem ganho muitos adeptos!
A orientação
que a bíblia nos dá é o oposto disto!
Sendo Padrão (1 Tm
4:12)
A bíblia não
revela exatamente a sua idade, mas Timóteo era um jovem “pastor”/líder da
igreja em Éfeso.
Acredita-se
portanto que ele deveria ter em torno de 35 a 40 anos, até porque na cultura da
época, um homem só se tornava homem de fato a partir dos 30 anos (por isto Jesus só começou seu ministério
aos 30 anos e não antes).
Paulo
instrui Timóteo (e também a nós hoje)
a “tornar-se
padrão”!
Quem já
trabalhou com produção em série ou linha de montagem conhece bem esta
expressão! O “Padrão” é uma
forma, um modelo exato a ser seguido!
Na Palavra: podemos entender aqui de duas formas.
Paulo poderia estar instruindo Timóteo a ter controle sobre sua língua e as
palavras que saem da sua boca, mas podemos também considerar que Paulo estaria
instruindo Timóteo a respeito da importância de conhecer e estudar a Palavra (como ele mesmo corrobora em 2 Tm 2:15)!
No Procedimento: Modo de agir, as coisas que faz ou
deixa de fazer.
No Amor: A forma de tratar agir e se
relacionar com seus liderados. Tanto que mais adiante no capítulo 5 Paulo o
instrui sobre a forma correta de lidar com cada faixa etária na igreja (5: 1,2)
Na Fé: Confiança no Senhor, sua Palavra e
Sua provisão.
Na Pureza: Não existe nenhum indício bíblico que
demonstre que Timóteo fosse casado, creio que por esta razão Paulo o orienta a
ser Padrão na pureza. Na segunda carta, Paulo diz “Foge também das paixões da mocidade...” (2:22)
Então, ao vermos esta instrução de
Paulo a Timóteo, nós que na média nos encontramos provavelmente na mesma faixa
etária, tomemos estas palavras para nós, e mais do que isto, sigamos também
outra orientação de Paulo
Sendo exemplo
“Sede
meus imitadores, como também eu de Cristo”! (1 Co 11:1)
Aqui Paulo
vai na contramão daqueles pensamentos que vimos no começo do estudo!
Imagino
Paulo respondendo a alguém que usa daquelas frases;
“Como assim ‘não
olhe pra mim’????”
O que Paulo
diz é o oposto; “Olhem pra mim sim, pois
eu estou olhando pra Cristo, e se estivermos focados Nele, estamos bem!”
Esta é uma responsabilidade
que nós precisamos abraçar e não nos esquivar ou omitir!
Sendo Santos
“Sejam
santos porque Eu sou Santo” Lv 11:45, 1 Pe 1:16
Muitos têm
ignorado a ordem do próprio Deus e tem se recusado a viver em santidade!
Preferem
acreditar que o Pai está dizendo “...vivam como
quiserem e deixa que Eu sou Santo”.
Mas
precisamos pensar e nos questionar; podemos até contestar Timóteo e Paulo
dizendo que eles eram apenas homens e mesmo Paulo não
deveria ser tudo que ele diz! Mas vamos questionar o mandamento do
próprio Deus para nós?
Conclusão
Que esta
reflexão nos leve a parar com a criancice e entender que, não apenas aqueles que têm um cargo de liderança, mas sim TODOS aqueles que se declaram seguidores de Cristo
compartilham desta RESPONSABILIDADE!
Que seja o
início de uma busca a cada dia mais profunda pelo Senhor, Sua Palavra e o Seu
plano para nós!
Que possamos
ser, diante da Igreja, Padrão e que possamos assumir, assim como Paulo esta
responsabilidade e obedecer ao mandamento do Senhor para nós!
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
FRUTO e não semente - Parte 3
Continuação do texto
publicado no dia 11/08/2015
Dando sequência ao texto anterior, estamos
vendo um pouco sobre o louvor através da Palavra.
Estamos observando algumas características “atribuídas”
ao que são mais “crenças populares” do que orientações
e ensinamentos bíblicos, e começamos o texto já desvinculando o Louvor da
música! Vimos que a música é uma forma
de louvor e não a sua essência!
Vamos seguir falando sobre isto
O louvor nos aproxima de Deus?
A bíblia nos mostra o
contrário;
homens que viviam “perto” do Senhor, que andavam em
Sua presença, tinham a capacidade de louvar ao Senhor em qualquer
circunstância!
Um exemplo que podemos ver disto é o Rei Davi!
Ele já louvava ao Senhor com sua harpa muito
antes de ser rei (1 Sm 16:18)
Louvava ao Senhor nas vitórias (Sl
9).
E também louvava em tempos de dificuldade!
Vários salmos de Davi foram escritos quando
ele fugia do Rei Saul (Sl 34), que o perseguia
injustamente e também quando era
perseguido por Absalão (Sl 3), seu filho que queria tomar o
reino!
Então, como vimos no exemplo de Paulo e Silas
e também de Davi e poderíamos citar tantos outros exemplos na bíblia, estes
homens não louvavam pra “sentir-se mais
próximos” de Deus; eles louvavam
porque SABIAM
QUE O SENHOR ESTAVA COM ELES! (Sl
23:4)
- O louvor gera na igreja...?
Este é um ponto em que o meio evangélico tem
se distanciado cada vez mais da verdade bíblica!
Vemos hoje “mega igrejas” ou “mega
ministérios” que tem como seu “carro-chefe”
o ministério de música/louvor!
E na maioria das vezes estes “ministérios” são
extremamente rasos no estudo da Palavra, tornam-se “relativistas”
e acabam por permitir que valores do mundo, contrários à Palavra entrem, tudo para
que consigam “manter suas estruturas”!
O pr. Paul Washer diz: “Se você usa
meios carnais pra atrair pessoas à igreja, vai atrair pessoas carnais!
Consequentemente terá que usar meios ainda mais carnais pra mantê-las na
igreja!”
Leiamos o texto de Hb 13:15
“Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos sempre a Deus um sacrifício de
louvor, que é FRUTO de lábios que confessam o Seu nome!”
De acordo com a Palavra vemos que o louvor em
si, não pode gerar nada!
Ele não é semente, é
fruto!
Não é causa, é consequência!
Não é processo, é resultado!
Conclusão:
Que nós, como igreja, possamos oferecer
ao Senhor um louvor a cada dia mais bíblico!
Entendendo que, SE O SENHOR QUISER, Ele pode utilizar o nosso louvor como
ferramenta pra realizar a obra que Ele
desejar, mas que a intenção do nosso louvor seja somente uma: Exaltar e engrandecer ao Senhor independente das
circunstâncias ou de qualquer possível “resultado
ou retorno” que possamos receber!
Louvar
ao Senhor é o resultado da nossa vida com Ele!
É o fruto da nossa obediência e busca diária
pela Sua presença!
terça-feira, 11 de agosto de 2015
FRUTO e não “semente” - Parte 2
Continuação do texto
publicado no dia 06/08/2015
Na postagem anterior vimos que NADA deve servir como pretexto para que
deixemos de servir e louvar ao Senhor, e vimos isto através do exemplo de Paulo
e Silas em At 16:16-25, que mesmo tendo muitos motivos e totalmente justos pra chorar, reclamar
e lamentar, escolheram
cultuar ao Senhor e se colocar em Sua presença em adoração!
Hoje veremos dois aspectos do louvor que tem
sido ensinados e compreendidos de forma equivocada em nossos dias, e
começaremos questionando algo que talvez algumas pessoas tenham dúvida;
- Louvor é música?
De acordo com vários dicionários da língua
portuguesa, não!
Sinônimos
encontrados: Exaltação, elogio, homenagem, distinção,
honra, enaltecimento, apologia, aprovação, aplauso, lisonja, etc. – Em nenhum dicionário encontrei qualquer
associação direta com a música.
De
acordo com a bíblia, também não!
Podemos
encontrar vários textos na bíblia que desvinculam o louvor da música! Como por exemplo:
Sl 35:28 – “E assim a minha língua FALARÁ da tua justiça e do teu louvor todo dia.” – Falar não é o
mesmo que cantar.
Sl 119:171 – “Os meus lábios PROFERIRAM o teu louvor, quando me ensinaste os teus
estatutos.” – Proferir não tem nada a ver com cantar.
Is 34:21 – “A este povo que formei para mim; o meu
louvor RELATARÃO.”
– Relatar
também não tem nenhuma relação direta com cantar.
Entendemos aqui que, a música é uma forma popular de expressar louvor, isto se deve ao
fato de que a música tem a capacidade de mexer com nossas emoções! Ela também
ativa a nossa memória de uma forma que a palavra falada não consegue!
Podemos ver que no texto de Atos, diz
claramente que Paulo e Silas “oravam e cantavam louvores”,
mas fiquemos atentos; nem sempre que a
bíblia fala em louvor, tem a ver com música!
- O louvor liberta?
Tomando como base o que acontece no verso
26 do texto de At 16, até poderíamos fazer esta
afirmação, MAS eu creio que não
seria correta!
Vale questionarmos; Paulo
e Silas foram libertos simplesmente pelo fato de que estavam cantando?
Não precisamos nem sair do capítulo 16 pra
ver um propósito maior naquele terremoto que libertou Paulo e Silas; (a conversão do carcereiro e sua família)
e se seguirmos lendo o livro de Atos, veremos muito mais
coisas que o Senhor operou através da vida destes dois homens e por isto era
importante que eles fossem libertos!
Não! O fato de eles
estarem naquele momento louvando não é coincidência, Creio que O Senhor usou aquele momento como testemunho, não somente para
aqueles homens que estavam naquela prisão, mas também para nós hoje!
Mas eu pessoalmente, não vejo motivo
nenhum pra pensar que o terremoto foi algum tipo de “recompensa” pelo louvor prestado!
De acordo com a bíblia só
existe uma coisa que realmente nos liberta: “E conhecereis A VERDADE e A VERDADE
vos libertará!” (Jo 8:32)
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
FRUTO e não “semente” - Parte 1
Resumo da mensagem “O que nos impede?” Ministrada no
domingo, 26/07/2015
pelo Min. Alexandre Xavier na PIB em
Erechim
O texto de Atos 16: 16-25, relata
uma passagem que na minha opinião particular é O momento mais belo em que o louvor é citado em toda a
história bíblica!
Isto porque vemos ali dois homens que haviam
sofrido todas as injustiças possíveis, incluindo agressão física e a privação
da sua liberdade, e pela lógica humana, não teriam motivo
algum para louvar e adorar ao Senhor!
Porém não é isto que vemos;
Observamos que estes dois homens, mesmo em
meio à dor, desconforto e provavelmente o mau-cheiro que eles estavam sentindo
por estarem acorrentados pelos pés no “Cárcere interior” (lugar mais profundo, escuro e fedido da prisão), eles decidem, à meia noite, começar um culto de
louvor e oração ao Senhor!
Olhando
as cartas escritas por Paulo e declarações suas no livro de Atos, podemos ver vários
motivos pelos quais isto foi possível àqueles homens, mas vamos citar apenas
alguns aqui;
1)
Eles não se deixaram abalar pelas
circunstâncias. (Rm. 12.12) “Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação e
perseverai em oração!”
2)
Sabiam
que, fortalecidos pelo Senhor, poderiam suportar qualquer coisa. (Fp 4:13) “Posso
todas as coisas...”
3)
A graça do Senhor nos basta! (2 Co 12:7-9) “o
espinho na carne”
4)
Eu
sei em quem tenho crido! (2 Tm 1:12)
5)
O
Ministério do Senhor é mais importante do que eu! (At 20: 22-24) “...de
nada faço questão, e nem tenho a minha vida por preciosa...”
Quando olhamos para estas coisas, isto nos
renova a esperança e mostra que NADA DEVE SERVIR COMO DESCULPA OU PRETEXTO
para deixarmos de louvar, adorar e servir ao Pai!
Ao mesmo tempo, precisamos estar firmados na
Palavra pra que não confundamos o que é e qual a função do louvor ao Senhor em
nossa vida!
No próximo texto vamos ver algumas “crenças” que existem no meio evangélico a
respeito do louvor em forma de música que acabam sendo ainda mais encorajadas
pelo “Mercado Gospel” que vemos em
nossos dias, mas que quando lemos à Palavra encontramos informações diferentes!
Até a próxima!
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